Aliado ao seu bom momento dentro das quatro linhas, o camisa 27 acredita em um sucesso alviverde no restante de 2015, mas ressalta a importância de fazer um revezamento entre os atletas na equipe titular do Verdão.
O meia Robinho chegou ao Palmeiras no início desta temporada e, mesmo desconhecido por parte da torcida, ganhou rapidamente a confiança do técnico Oswaldo de Oliveira e de todos os palestrinos espalhados pelo Brasil e pelo mundo.
Confira na íntegra a coletiva de imprensa de Robinho na Academia de Futebol:
“Já estamos na fase de estar todo mundo entrosado, são quase cinco meses treinando e todos já se conhecem. O Oswaldo tem de fazer isso (mudar o time sempre) porque o Campeonato Brasileiro é longo, tem muitos jogos e todos têm de estar no ritmo para entrar bem. É importante, pois com certeza teremos lesões e cartões durante o campeonato”, declarou o jogador, comentando o trabalho realizado na Academia de Futebol.
“Acho que já joguei 20 jogos neste ano, é complicado, as lesões acontecem. A gente tem de tentar sempre conversar com a fisioterapia, a preparação física e o Oswaldo para isso não acontecer. A comissão está vendo isso e poupando alguns jogadores. Eles estão chegando à conclusão de que temos de dar uma poupada, pois o campeonato é longo e é difícil manter a mesma pegada durante o ano todo”, afirmou.
Robinho, inclusive, acredita em um possível título do Brasileirão nesta temporada.
“Se todos os jogadores que foram contratados estiverem à disposição sempre, acho que nós temos grandes chances de brigar pelo título. Se todos estiverem preparados e focados no que queremos, que é o título, temos grandes chances. Os últimos títulos do Cruzeiro foram assim, o elenco fez a diferença. Acho que temos elenco para isso, basta estarmos focados”, disse o palmeirense.
Mas, antes de pensar em terminar o ano com uma conquista, o meia sabe que o Palmeiras terá um caminho árduo pela frente, a começar pelo duelo com o Joinville, no próximo domingo (17), às 18h30, na Arena Joinville, em Santa Catarina – este confronto não terá a presença de torcedores por causa de uma punição imposta ao clube rival.
“É ruim jogar sem torcida, ainda mais no mundo em que vivemos. Mas, para o nosso time, é bom. Já joguei lá e, com a torcida, o time fica muito mais forte. Eles gritam o tempo todo. Temos de ir para lá e tentar a primeira vitória, que deixamos escapar no sábado”, completou o palestrino, referindo-se ao empate em 2 a 2 com o Atlético-MG, no Allianz Parque, pela primeira rodada do Nacional.