Ainda sem vencer no Campeonato Brasileiro, o técnico Oswaldo de Oliveira admite um início de torneio diferente do planejado pelo Palmeiras.
Após dois empates e uma derrota (contra Atlético-MG, Joinville e Goiás, respectivamente), o comandante, porém, mantém o otimismo com relação ao futuro do Verdão na temporada. De acordo com o treinador, o time palestrino, inclusive, apresentou-se bem nos primeiros duelos do Nacional.
“Claro que os pontos no Brasileiro não foram o que estávamos esperando. A expectativa era ganhar pelo menos dois jogos para darmos uma arrancada. Não ganhar do time reserva do Atlético-MG, empatar com o Joinville sem torcida e perder em casa para o Goiás com quase 40 mil torcedores, realmente, foi muito difícil administrar”, disse o palmeirense, que citou números do confronto com os goianos para mostrar o bom rendimento alviverde na partida.
“Se nós analisarmos os três jogos, o Palmeiras dominou. Alguns podem discutir se jogamos bem ou mal, mas tivemos 74% de posse de bola contra o Goiás, finalizamos nove vezes dentro da área, de um total de 17. Foi uma vantagem avassaladora, mas essas coisas acontecem no futebol. Claro que temos muito para melhorar, mas, por enquanto, temos de encarar esses maus resultados”, declarou.
Depois de uma boa campanha no Campeonato Paulista deste ano, Oswaldo mantém a confiança para sequência da equipe na temporada, apesar do começo sem triunfos no Brasileirão.
“Estou muito feliz fazendo o meu trabalho aqui, e acredito que o meu trabalho será muito bem sucedido pelo o que tenho tido de resposta, principalmente dos jogadores. Acho que conseguimos fazer um time bom e competitivo, mas pode levar um pouco de tempo”, alertou o técnico.
O treinador palmeirense, inclusive, conta com o apoio da torcida para o crescimento do Verdão na competição nacional, assim como já vem acontecendo em todos embates do Palmeiras em 2015 – no último domingo (24), contra o Goiás, mais de 37 mil palestrinos estiveram no Allianz Parque para acompanhar a equipe em mais um duelo deste ano.
“Não acho que a torcida perdeu a euforia, o torcedor nos apoia o tempo todo. A bola não entrou, paciência. O início de trabalho é acidentável, acontece o sobe e desce, principalmente em nosso futebol, que é equilibrado. Estamos vendo alguns resultados mostrarem isso, mas ainda estou otimista como naquela época (no Paulistão). Agora, com as voltas do Arouca e Cleiton Xavier, conseguiremos encorpar e ir para o campo para acontecer a euforia novamente. Não foi espasmo, foi trabalho e, com certeza, voltará a acontecer”, finalizou Oswaldo.
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