Depois de treinar na Academia de Futebol, o elenco do Palmeiras se reuniu para embarcar para a cidade de Atibaia, no interior de São Paulo, onde permanecerá até a próxima sexta-feira
Visando o clássico contra o São Paulo, no domingo (28), às 16h, no Allianz Parque, o goleiro Fernando Prass ressaltou a importância deste período concentrado com o grupo alviverde, principalmente pela recém-chegada do técnico Marcelo Oliveira.
Ouça na íntegra a entrevista concedida pelo goleiro:
“Não tem como fugir, serão 24 horas juntos. O assunto futebol vem à tona, por mais que tenha outros assuntos. A gente sempre conversa com o treinador, o Marcelo é muito aberto. Nós conversamos sobre opiniões e sensações porque às vezes o jogador tem uma sensibilidade diferente do treinador. Por mais que ele conheça todos os jogadores do elenco por ver jogar, o dia a dia e o campo dão uma percepção diferente. Isso será importante”, comentou.
O arqueiro negou, inclusive, que o duelo com o rival será tratado de forma diferente por conta da estreia do comandante palestrino no Allianz Parque.
“Não tem peso maior por ser a estreia do treinador em casa. Tem um peso normal de um clássico e também por ser em casa. Já tropeçamos na arena e temos de recuperar os pontos perdidos. Claro que a rivalidade dá um gosto especial e diferente. Teremos uma semana para treinar em Atibaia para aproveitarmos bem”, disse.
O experiente jogador reconhece, porém, que o Verdão precisa avançar em alguns aspectos para o restante da temporada.
“É nítido que não estamos rendendo o nosso máximo. Temos de melhorar na parte técnica e assimilar o mais rapidamente possível a parte tática do Marcelo. É bom irmos para Atibaia porque poderemos conversar mais sobre futebol. É desgastante, mas a convivência é maior e, quem sabe, poderemos acelerar as ideias que o Marcelo quer implantar”, declarou o camisa 1, que entende o processo de formação do time.
“Não tem fórmula matemática para vencer, é um conjunto de fatores. Quando se trata de futebol, tem muitos fatores aleatórios. Você lida com mais de 30 jogadores e mais alguns profissionais da comissão técnica, são muitas pessoas envolvidas. Às vezes demora para encaixar e outras vezes as coisas nem se encaixam. Temos ingredientes para fazer um grande trabalho e acredito que faremos”, destacou.
No entanto, para que uma evolução aconteça, o goleiro pede uma avaliação individual de cada palmeirense.
“O mais importante é o jogador ter uma autocrítica. A partir do momento em que você não acha que está mal, não tem como crescer. Você tem de aproveitar a estrutura do clube e os profissionais que ele oferece. Quando o jogador sabe que não está em seu ápice, ele pode render mais e trabalhar para que o rendimento aumente”, finalizou Fernando Prass.
Você precisa fazer login para comentar.