Fechado para a imprensa, o treino desta sexta-feira (16), inclusive, serviu para o comandante palestrino testar e avaliar novas opções na equipe alviverde
Com duas derrotas seguidas no Campeonato Brasileiro e a proximidade das semifinais da Copa do Brasil, o técnico Marcelo Oliveira garante muito esforço para colocar o Verdão novamente no trilho das vitórias.
“É até costume no Palmeiras, durante o final de semana ou véspera de jogo, ter o treino fechado. Tem essa possibilidade de mudarmos o time porque temos um jogo de fundamental importância na quarta-feira (contra o Fluminense, pela Copa do Brasil), e alguns jogadores estão desgastados do último jogo, ainda mais da forma que foi. Temos a chance de observar outros jogadores também. Nós conversaremos com os atletas, montaremos um diagnóstico e armaremos o time para o dia de hoje”, disse.
O treinador, no entanto, sabe que os desfalques de atletas importantes têm prejudicado o rendimento do Palmeiras na sequência da temporada.
“A ausência de três jogadores será sentida em qualquer time do mundo. São jogadores fundamentais, e eles estavam naquela arrancada de sete jogos sem perder. Sem essas peças importantes, o time se desmobiliza um pouco, tanto na parte técnica quanto de ânimo mesmo. Tem sido uma combinação de coisas que têm feito a gente oscilar”, declarou, referindo-se a Arouca, Gabriel e Robinho.
Por isso, Oliveira quer um elenco dedicado nos treinamentos.
“Temos de trabalhar mais e trabalhar bem, fazer um trabalho intenso e leal. Todas as outras coisas que acontecem na torcida do Palmeiras, acontecem com todas as outras do Brasil. Precisamos de bons resultados, e, para isso, temos de trabalhar para nos ajustar”, falou. “Devido às duas derrotas consecutivas, talvez seja melhor trabalhar mais e falar menos”, emendou o palmeirense, que entende as cobranças da torcida palestrina.
“Não gosto de avaliar tanto a questão de torcedores, pois o Palmeiras vem há alguns anos com dificuldades no Campeonato Brasileiro, e o torcedor está um pouco sofrido e esperançoso por um ano diferente. E isso é possível, mas nós vínhamos também de uma goleada inesperada. A participação do torcedor foi boa durante o jogo (contra a Ponte Preta), nós que não fizemos a nossa parte”, concluiu o técnico.