A um dia de ter o primeiro encontro com o Santos na final da Copa do Brasil, Marcelo Oliveira mantém o mistério com relação à equipe que enfrentará o rival
Antes do treino desta terça-feira (24), fechado para a imprensa, o comandante preferiu ser discreto com as possíveis mudanças no time para esta quarta-feira (25).
“Muita coisa não mudará, mas talvez alguns detalhes que possam ser importantes. Não é que isso faça ganhar o jogo, mas uma ou outra coisa pode causar surpresa. Tanto na relação defensiva, pois eles fazem algumas boas jogadas, quanto em alguma situação de bola parada ofensiva que a gente possa surpreender. Eu nunca fecho o treino, mas são situações que eu não quero se sejam filmadas”, comentou o treinador, que quer os atletas determinados por um bom resultado na Vila Belmiro.
“A gente precisa se concentrar em nosso trabalho neste momento. O Santos tem um bom time, que é rápido e criativo, além de ter um bom técnico. Mas o Palmeiras tem de se concentrar no seu próprio futebol e minimizar os erros porque o Santos aproveita muito bem isso. Temos de ter um jogo mais constante porque é preciso, e jogos decisivos exigem uma concentração natural”, declarou.
Oliveira, inclusive, negou qualquer tipo de “raiva” com um possível favoritismo do adversário alvinegro.
“Eu não utilizo disso, o pessoal que está falando. O Santos é um time bom, mas poderia ser outro time de tradição como o Santos, mas o próprio Palmeiras precisa estar forte, atento, concentrado e organizado. Temos de procurar a melhor formação para sermos um time combativo, atacar sempre e fazer o gol”, afirmou o palmeirense, ressaltando a importância de estar com a cabeça boa nesta decisão, além da parte física.
“Tem de trabalhar o psicológico e o emocional, afinal são jogos que deixam os jogadores muito pilhados. Tivemos duas semanas direto, e sabemos a importância do título e do jogo. Precisamos exercer o jogo com intensidade, mas com equilíbrio emocional”, lembrou.
E este equilíbrio deve ser levado em conta quando o assunto é levantar a taça.
“Temos de pensar neste título de uma forma diferente. Não é necessidade minha ou do Palmeiras, é a necessidade de um clube grande, que possui conquistas e uma torcida numerosa, que tem nos prestigiado muito. Não chegamos a esta final por um sorteio ou loteria, ela foi construída com muito trabalho e sacrifício. Passamos pelo Cruzeiro, Internacional e Fluminense, quando alguns não acreditavam. Por meio do trabalho, nós tentaremos ganhar”, completou o técnico, relembrando a força do Verdão em âmbito nacional.
“O Palmeiras é forte em todas as competições, é o time brasileiro que tem mais títulos nacionais. O torcedor se apega a isso e nós também. Passamos por equipes de grande tradição e chegamos à final. Construímos esta situação de ganhar o título e espero que tudo aconteça”, finalizou o comandante.