Com defesas importantes, o goleiro evitou gols do rival e inflamou ainda mais a confiança dos palmeirenses para o jogo de volta, quarta-feira (02), às 22h, no Allianz Parque
Sempre decisivo e com boas atuações, o goleiro Fernando Prass não deixou a desejar e foi fundamental no primeiro encontro entre Palmeiras e Santos pela grande final da Copa do Brasil, que aconteceu na última quarta-feira (25), na Vila Belmiro.
“Eu estou ali para isso. É meio paradoxal porque nós (goleiros) trabalhamos horrores e ficamos torcendo no jogo para a bola não chegar. Mas é assim, tem jogos que o Barrios fará três gols, como aconteceu contra o Fluminense, às vezes será o Dudu, outras vezes o Vitor Hugo… E tem jogos que o goleiro aparecerá mais. Se fosse 3 a 0, talvez não faria tanta diferença, mas, como são jogos de ida e volta, é importante. Uma atuação boa do goleiro faz com que a gente tenha a diferença do placar mínimo”, declarou o arqueiro, projetando o duelo decisivo com os santistas em São Paulo.
“Eu continuo acreditando muito, não mudou em nada. Claro que o resultado não foi bom, foi ruim, mas é totalmente reversível. Temos de jogar mais futebol. Nós tivemos disposição, marcamos bastante e lutamos, mas faltou mais qualidade com a bola. O que temos de fazer em casa é isso, manter a disposição. Teremos o apoio da torcida e temos de ter qualidade para criar e finalizar mais porque precisamos do gol”, comentou.
O palestrino sabe que alguns acontecimentos no embate de quarta podem ser usados como uma motivação a mais para ambas as equipes.
“Cada um tentará trabalhar o lado psicológico olhando pelo ângulo que mais lhe convém. O Santos trabalhará a situação da vantagem, mas também tem o lado psicológico de que poderia ter feito o segundo gol no último lance da partida e ficaria mais difícil para nós. Temos de vencer em casa para, pelo menos, ir para os pênaltis. Cada clube trabalhará da melhor maneira este lado psicológico”, falou o atleta.
Prass, contudo, também reconhece os pontos fracos do Verdão a serem corrigidos.
“Temos de fazer uma série de análises, afinal trocamos de treinador e contratamos 25 jogadores, sendo que alguns estrearam há poucas rodadas. Foi uma reformulação total para o Palmeiras subir de patamar com relação ao ano passado, mas é óbvio que não está no ponto que queremos, e nós temos consciência disso”, disse. “Temos de ter consciência de que precisamos ter uma consistência maior. Falta uma concentração maior a para a gente, e estamos tentando diagnosticar isso. Em jogos recentes, nós tivemos resultados bons, mas falta uma consistência para manter isso sempre”, emendou.
E a presença em massa da torcida na arena no segundo confronto com o rival alvinegro é vista com bons olhos pelo goleiro.
“Agradeço por ser em casa e por ter esta pressão e cobrança. Pode ter certeza de que, quando chegarmos ao Allianz Parque, encontraremos um ambiente fantástico e de espetáculo. A torcida fará uma festa maravilhosa e jogará junto. Tenho certeza de que conseguiram entender isso, que esta vantagem de jogar a segunda em casa dependerá, além da gente, do ambiente da torcida também. Tenho certeza de que será maravilhoso”, finalizou Prass.