Titular absoluto com o técnico Marcelo Oliveira, o zagueiro Vitor Hugo conquistou de vez a confiança do treinador e da torcida desde a sua chegada ao Palmeiras
Mesmo elogiado por boa parte dos palestrinos, o defensor, porém, reconhece que o atual momento do clube na temporada exige que o trabalho coletivo seja ainda mais forte na Academia de Futebol. E o camisa 4 sabe exatamente o que o Alviverde precisa melhorar para as próximas partidas: a concentração.
“Eu agradeço por estar sendo relacionado sempre como titular, mas não adianta eu receber elogios e o sistema defensivo do Palmeiras receber tantas críticas, afinal acaba cansando”, disse. “Eu sempre procuro melhorar depois dos gols que a gente toma, ver o que eu poderia ter feito. Eu me cobro muito para evitar os gols que a gente vem tomando. Talvez seja desatenção, temos de entrar mais focados. A concentração é um ponto forte para o time estar firme durante o jogo, principalmente na bola parada”, completou.
O atleta, contudo, não vê um início tão ruim em 2016, principalmente pelo baixo número de duelos até o momento (cinco pelo Paulista e um pela Libertadores).
“Estamos trabalhando forte todos os dias e lutando para fazer o melhor. Tivemos jogos não tão bons, mas também tivemos jogos bons neste ano. O jogo contra o River Plate-URU foi muito bom, a nossa estreia no Paulista e o clássico contra o Santos também. Contra o Santos, o time mostrou vontade e garra, e é isso que o torcedor esperava. Nós temos de continuar trabalhando, só assim os resultados virão”, comentou, reforçando a importância dos próximos embates dentro do Allianz Parque.
“Temos jogos seguidos em casa e temos de encarar como uma oportunidade para conseguirmos as vitórias que a gente tanto precisa, tanto no Paulista quanto na Libertadores. O duro é ficar viajando, são viagens longas. Com esses jogos seguidos em casa, nós teremos grandes chances de reverter tudo isso e deslanchar nesta temporada”, reforçou o zagueiro, referindo-se aos confrontos com a Ferroviária e o Capivariano, pelo Campeonato Paulista, e com o Rosario Central-ARG e o Nacional-URU, pela Copa Libertadores.
Por fim, Vitor Hugo descartou qualquer tipo de problema interno no elenco palestrino.
“O grupo não está rachado, estamos trabalhando firme. Eu mesmo sou um cara que costumo rir e brincar, e até eu estou um pouco cabisbaixo com esta situação porque a gente quer vencer sempre. O grupo não está rachado e não tem motivo para estar, temos de trabalhar para os resultados acontecerem”, falou. “Tanto nós, jogadores, como o treinador queremos que o time entrose o mais rapidamente possível, assim como foi na final da Copa do Brasil. Estamos trabalhando para conseguir aquele nível de atuação”, expôs.