Experiente e sempre muito sincero, o camisa 29 reforçou a importância de os jogadores estarem unidos para o clube colher melhores resultados nas próximas semanas
“Temos de pensar no coletivo. Quando eu cheguei ao Palmeiras, queria ajudar e até o último dia em que estiver aqui o pensamento não será diferente. Darei o meu máximo, e agora é o momento do grupo, independentemente de quem jogará. O Cuca, com toda a sua qualidade, tem as convicções dele e espero que ele seja feliz. Tem toda a competência para escolher quem estiver melhor. Boa sorte a quem jogará e a quem ficar fora porque ultimamente o grupo está precisando de todo mundo. É um grupo só”, declarou o palmeirense, que depositou muita confiança em seus companheiros.
“O Palmeiras é uma equipe grande, uma equipe que joga para a frente, que a todo jogo o empate para quem veste a camisa do Palmeiras não serve. É uma equipe cobrada por vitórias, em alguns momentos tentamos atacar e levamos gols de contra-ataques, tomamos dois gols de bola parada no último jogo… É o momento dos jogadores da defesa, ataque, quem joga ou não, se fortalecer e dar um pouco mais na partida porque qualidade não falta. Já vi inúmeros comentários aí, mas temos uma certeza: o nosso grupo é de qualidade e com toda a minha experiência posso falar, e em dezembro vocês podem me cobrar, o Palmeiras tem um elenco de qualidade e sairá desta situação”, afirmou.
E o atacante entende que atitudes fora das quatro linhas também podem ser importantes para o Verdão.
“A conversa é o princípio de uma mudança. Se você está brigado em qualquer situação, está passando por uma dificuldade com o seu chefe, não só no futebol, a conversa é o princípio da mudança. O Cuca está mostrando o que ele quer, o motivo de ele estar aqui no Palmeiras e o que pensa daqui para a frente. A gente sabe, o jogador não pode ser bobo e achar que o problema não é com a gente. Nós temos de sair desta situação. O Cuca conversa, mas temos de ter a nossa atitude em campo e no próximo jogo temos de ganhar para respirar um pouco. Tirando o São Paulo, são várias noites sem dormir, eu particularmente estou desgastado com isso. Precisamos vencer para dar tranquilidade, aí já tem o clássico, que é outra batalha, e tem o jogo na Argentina. Sabemos da responsabilidade, não podemos fugir dela. Temos dez dias em que a virada acontecerá”, disse o palestrino.
Por fim, o atleta de 35 anos mostrou a sua personalidade ao proteger os palmeirenses mais novos do elenco.
“Toda equipe que passa por um momento ruim terá jogadores que a bola não queimará no pé e outros que cairão, basta a gente ter habilidade neste momento, tanto nós quanto a comissão técnica de blindar principalmente os mais jovens e os mais experientes. É a hora de botar a cara e fazer jus a quem já jogou em grandes equipes. Nesta hora, temos de botar a cara, blindar a mulecada e voltar a vencer. Depois, dar tranquilidade para voltar a rapaziada mais jovem, eles sofrem mais. Os mais experientes não podem entrar no jogo de quinta-feira, com todo respeito, e a bola queimar no pé. Aceito que aconteça com os mais jovens, mas Arouca, Robinho, Edu Dracena, Prass… A bola não pode queimar, isto cobrarei de nós, mais experientes”, completou.