Uma das principais referências no elenco palestrino, o lateral-direito Lucas não escondeu o incômodo com seu desempenho em campo e com a fase atual do grupo
“Não estou na minha melhor fase. Reconheço isso, sei que posso melhorar. É em busca disso que me cobro muito. Sou um atleta que, sempre que não rende o que acha necessário, está tentando melhorar, dentro dos treinamentos. Acho que meu desempenho corre muito ligado ao do time, que não é o ideal ainda”, avaliou.
“É um momento de mudanças. Saiu um treinador, entrou outro. Ele está tentando achar a melhor maneira de o time encaixar. Eu acho que quando acontece isso é mais uma oportunidade para mostrar trabalho, para ele achar as peças que considera ideais e montar o time com a cara dele”, completou.
Ainda sobre Cuca, o atleta aprovou a assiduidade do comandante nos treinos de fundamentos.
“O Cuca, quando vê alguma coisa, já está em cima questionando. Em todos os treinamentos ele está ali em cima olhando, empurrando, incentivando. Isso que ele passa para nós. É a confiança que tem na gente. Aí é esperar que possamos corresponder às expectativas do nosso torcedor, de todos”, contou.
Para a partida contra o Red Bull Brasil nesta quinta-feira (24), às 20h30, no Pacaembu, Lucas relembrou o ímpeto da Copa do Brasil de 2015 e ressaltou que uma vitória pode recolocar a equipe nos eixos, além de trazer a confiança necessária aos jogadores para engatar uma boa sequência mesmo sem jogar no Allianz Parque.
“Vai existir uma pressão grande sempre, tanto na arena quanto no Pacaembu. Claro que o Palestra é nossa casa, queremos sempre jogar lá, mas o Pacaembu também é bom. Temos de vencer agora, esse tem de ser o pensamento. Para que as coisas voltem aos trilhos, e a gente continue dando sequência. É natural. Só com vitórias tiramos tudo isso”, finalizou Lucas.