Apesar da extensa lista de títulos conquistados durante a carreira, o atacante Alecsandro ainda não chegou ao topo de uma competição em especial: o Campeonato Brasileiro
Aos 35 anos de idade, o experiente jogador sabe de todas as dificuldades para levantar a taça do Nacional, mas embarca na confiança demonstrada pelo técnico Cuca para terminar a temporada com a conquista do torneio – o comandante declarou publicamente que o seu grande objetivo em 2016 é vencer o Brasileirão.
“Jogar em um clube grande como o Palmeiras é sempre difícil. É bacana e prazeroso, mas sabemos de toda a responsabilidade. E, quando você entra em uma competição com o potencial do Brasileiro para ser campeão, realmente é uma responsabilidade muito grande. Ele (Cuca) teve muita coragem com as palavras e personalidade. Cabe a nós, jogadores, comprar o barulho do nosso treinador, assim como se diz na gíria do futebol. Nós já compramos, mas sabemos que é uma responsabilidade que aumenta muito mais, é uma tarefa difícil. Mas, se ele falou, não dá para voltar atrás. Buscaremos o título”, afirmou.
O camisa 29, inclusive, reforçou que a meta de ser campeão deve ser a principal de todos os atletas do Verdão.
“Compramos a ideia do treinador de ser campeão brasileiro, não dá para ter dois discursos. O nosso comandante maior é o Cuca, e ele quer ser campeão brasileiro. Se ele falou que seremos, é uma ordem. Igual em uma empresa, é de cima para baixo. Se o capitão falou, o restante vai no mesmo barco”, disse o palmeirense, que também comentou sobre a sua nova função dentro das quatro linhas.
“Eu joguei dentro da área durante quase toda a minha carreira. Comecei como meia na base, e quando cheguei ao juniores que comecei a jogar de centroavante. De lá para cá, eu não parei mais, mas claro que joguei assim em outros clubes também. É diferente do que eu estou acostumado a fazer, mas lógico que por minha determinação tática em campo eu consigo fazer. Mas claro que não sou um 10 e não acharei que sou o organizador do time. Em alguns lugares posso render um pouco mais e outros menos, mas sempre farei tudo o que o treinador pedir”, explicou.
E o atacante reconhece que Cuca fez o seu rendimento melhorar junto com o time.
“A confiança do treinador no atleta é fundamental. Às vezes, em uma empresa, o patrão confia mais em um do que em outro, e dá uma função de alto nível para um e de nível diferente para outro. Isso é a confiança no profissional, e essa confiança tem de rolar em ambas as partes. Quando você tem este elo bem legal de comunicação entre o atleta e a comissão, as coisas acontecem de uma forma bacana”, finalizou Alecsandro.
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