Após vencer o Fluminense na última quarta-feira (25) por 2 a 0 no Allianz Parque, o clima era de felicidade nas alamedas da Academia de Futebol nesta quinta (26)
Sempre bem-humorado e um dos destaques no desenho tático de Cuca, o zagueiro Vitor Hugo brincou com o jejum de gols que carregava havia exatos três meses – desde a 6ª rodada do Campeonato Paulista, quando marcou contra o XV de Piracicaba.
“Pois é, rapaz! Fazia tempo que não marcava. Nem lembrava qual era a emoção de fazer gol. Foi uma explosão de alegria, mas me arrependi de ter ido comemorar no banco de reservas porque levei vários tapas na orelha (risos)”, contou.
Autor de dez gols com a camisa do Palmeiras, Vitor Hugo está a dois de entrar no Top 10 de zagueiros artilheiros da história da equipe. Para manter a eficiência ofensiva do grupo, o beque pediu o fim das oscilações do volume de jogo nas próximas partidas.
“Se Deus quiser, isso vai acabar o mais rápido possível. Quanto mais rápido o time encorpar, melhor será para trabalharmos. O jogo da Ponte Preta, por exemplo, foi atípico. Tentamos o máximo para corrigir estes defeitos e melhorar daqui para a frente”, ponderou.
Imbatível em casa na era Cuca, a equipe também não sofreu gols nas vitórias no Allianz Parque. O zagueiro lembrou da importância de triunfar na arena e elogiou a força da torcida.
“O quesito mando de campo é muito importante, ainda mais com essa torcida que temos. Ontem (quarta-feira) estava frio e bem tarde e a arena encheu. O torcedor é emocional: se o time está bem, ele joga junto. Foi engraçado que um dos torcedores xingou na saída do intervalo e pediu minha camisa no final do jogo”, brincou.
A respeito do Choque-Rei, Vitor foi cauteloso ao falar do rival e destacou que a partida terá um sabor diferente.
“Clássico é um jogo muito difícil e os dois times estão bem, tanto nós no Brasileiro como eles na Libertadores. Será um jogo gostoso para quem gosta de ver futebol”, analisou.
“(Jogar contra o São Paulo) vale muito principalmente por ser clássico. Na teoria, vale três pontos, mas clássico tem gosto especial. Tem valor maior. Temos de entrar na mesma pegada. Não podemos dar mole, não”, finalizou Vitor Hugo.
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