Depois de sofrer com seguidas lesões em 2015 e trabalhar intensamente no início desta temporada, o meia Cleiton Xavier voltou com tudo ao time do Palmeiras
Com duas assistências e um lançamento espetacular, o camisa 10 foi decisivo na goleada por 4 a 0 sobre o Atlético-PR, no último sábado (14), dentro do Allianz Parque, pela estreia no Campeonato Brasileiro. Agora, mais confiante e preparado, o jogador espera por um futuro glorioso com a camisa do Verdão.
“Todo mundo quer jogar, e eu fiquei feliz por poder jogar e ajudar de alguma maneira a minha equipe. Foi um jogo muito bom, não só meu, mas da equipe como um todo. Saí feliz porque todo mundo jogou bem e deu conta do recado”, declarou. “Analisando o contexto de tudo, além da reestreia que foi importante e de jogar bem, eu preciso de uma sequência. Ficarei feliz se eu tiver uma sequência e ajudar de alguma forma, é isso que eu espero. Tenho de trabalhar cada dia mais, esquecer o passado e sempre pensar para a frente”, emendou.
E, mesmo com o ótimo pontapé inicial no Nacional, o palmeirense quer mais.
“Apesar de ter feito um grande jogo, a equipe precisa evoluir. Não dá para avaliar em apenas um jogo, e eu também me avalio assim. Tenho de treinar mais, não estou 100%. Aos poucos, voltarei à condição física normal. A gente não desaprende, estamos no caminho certo e trabalharemos mais”, afirmou o atleta, destacando, porém, a nova forma de jogar do Palmeiras.
“Uma das coisas que melhorou foi a nossa defesa não sofrer tanto, a compactação do time melhorou. Aos poucos, nós estamos fazendo um ótimo trabalho. Ainda falta um pouco de compactação, temos de conhecer melhor os jogadores que chegaram. Não é o ideal, mas estamos no caminho certo”, explicou.
Cleiton Xavier, inclusive, negou qualquer tipo de euforia no elenco palestrino.
“A gente comemora depois do jogo, depois de tudo o que passou. Uma vitória como essa tem de ser comemorada, mas, no dia seguinte, temos de nos conter. Temos jogadores experientes, e sabemos que um jogo não define um campeonato. Temos uma sequência grande e difícil pela frente”, disse. “O torcedor está no direito dele, todo torcedor é assim quando a equipe ganha. Como a gente ganhou, é normal, mas entre nós, jogadores, e a comissão técnica tem de ter pés no chão”, completou o meia, que não poupou elogios aos palmeirenses.
“Sou suspeito para falar da torcida do Palmeiras porque eu me sinto um torcedor também. Tenho um carinho enorme. A torcida sempre foi aos jogos e fez a diferença. Não é normal, em um início de campeonato, 33 mil pessoas presentes, e a gente tinha de dar uma resposta positiva para o torcedor se sentir confiante até o final do campeonato”, finalizou.
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