Sinônimo de experiência e liderança, o goleiro Fernando Prass brilhou novamente no clássico diante do São Paulo, no estádio do Morumbi, pelo Campeonato Brasileiro
“Falar em melhor momento é complicado, e para mim é até motivo de orgulho porque, quando cheguei aqui, me perguntavam isso também. No Vasco também me perguntaram isso, e até ganhei um prêmio de uma revista conceituada. Agora, com relação a nível de Seleção, eu, sendo goleiro titular do Palmeiras, que é um clube grande… Nível de Seleção muitos têm. Aí é preferência do treinador pelas características, empatia, critérios individuais… Me considero em um grupo que tem condições de ser chamado e vestir a camisa da Seleção”, declarou, respondendo a uma pergunta sobre a possibilidade de estar entre os selecionáveis do Brasil.
Aos 37 anos de idade, o palmeirense ainda prevê um longo período com a camisa alviverde.
“Algumas pessoas foram contra a minha renovação por causa da minha idade, e eu estou provando dentro de campo. Com 38 anos, eu tenho a possibilidade de responder se estou em minha melhor fase, e não tem coisa melhor do que isso. Não me surpreenderia passar dos 40 jogando tranquilamente. Eu pensava que com 36 não estaria bem, e fisicamente estou no mesmo nível dos meninos. Enquanto a cabeça estiver bem, o corpo vai”, projetou Prass, que chegou à marca de 184 partidas no final de semana e tornou-se o 89º atleta que mais atuou pelo time paulista na história, ao lado de Ivan e Ronaldo.
“Quando completei 100 jogos, eu disse que era uma marca que eu dava importância, mas, para o que eu planejava, era pouco. Estou chegando a quase 200 jogos, e ainda tenho o ano que vem de contrato, dá para passar dos 250. Não pretendo parar de jogar agora, e passa a ser uma marca mais relevante. Entro em um grupo mais seleto em um clube com a tradição de goleiros que o Palmeiras tem, não é fácil aguentar a pressão em quase 200 jogos”, contou.
Já sobre o Campeonato Brasileiro desta temporada, o goleiro foi bem realista. “Se quisermos ser campeão, não podemos oscilar. Tirando Grêmio e Inter, todos oscilaram. O Brasileiro é muito difícil por causa disso, é um perde e ganha. Isso mostra o equilíbrio do campeonato, e a equipe que destoar um pouco disso brigará pelo título. E, como queremos brigar pelo título, temos de ter esta matemática e começar a somar os pontos fora de casa”, finalizou o camisa 1.