Aparelhos foram solicitação do coordenador-científico do Palmeiras, Altamiro Bottino, que encantou-se pelo protótipo durante convenção na Europa
“O Palmeiras entende que trazer um aparelho desses não é um gasto e, sim, um investimento. Vamos oferecer ao atleta a chance de treinar da melhor maneira possível. Não vai trabalhar o máximo e, sim, a excelência. Vamos aumentar a capacidade de performance e diminuir a incidência de lesões. Não vamos conseguir zerar as lesões, nem impedir que elas aconteçam, mas vamos tentar melhorar a capacidade”, afirmou Bottino.
O Verdão é o primeiro clube da América Latina a adquirir a versão final da Kineo System, que já é utilizada pelos principais clubes europeus, entre eles Barcelona e Juventus. A intenção da diretoria e do departamento médico é seguir cada vez mais investindo em tecnologia de excelência. Hoje, por exemplo, há pontos de internet sem fio em todos os locais da Academia, para avaliações e resultados em tempo real.
Com dois monitores para controles de testes – um para o atleta e outro para o avaliador -, o aparelho tem o único sistema no mundo que pode realizar todos os métodos de trabalho conhecidos: isotônico (com e sem inércia), elástico, isométrico, isocinético, viscoso e com carga variável. A expectativa é que 40% dos trabalhos de força no Palmeiras, individualizados para cada atleta, passem a ser realizados na Kineo.
Parceria entre Palmeiras e Kineo System trouxe novos aparelhos para a Academia de Futebol do Verdão. (Divulgação)
Entre os exercícios possíveis, estão cadeira extensora, cadeira flexora, agachamento, puxada, polia livre, simulação de chute, trabalho de adutor, glúteo, deslocamento, estabilidade de quadril, entre outros, sempre com acompanhamento gráfico que permite controlar a velocidade, potência de cada repetição e as melhores angulações.
“A Kineo deve revolucionar os padrões e conceitos de medida de força que os clubes possuem. Os dinamômetros, que tínhamos para medir força muscular, eram muitos menos funcionais do que esse novo aparelho. Agora podemos executar uma recuperação muito mais próxima da função que o atleta faz no campo. A tendência é que as máquinas atuais sejam aposentadas no futuro”, acredita o chefe do departamento médico do Palmeiras, Rubens Sampaio.