Oriundo das categorias de base do Palmeiras, o meia Vitinho, que possui apenas 18 anos de idade, já sentiu na pele como é ser aclamado pela torcida do Verdão
Ao dar os seus primeiros passos como jogador profissional do clube, o palestrino ouviu em alto e bom som o seu nome nas arquibancadas do Allianz Parque, durante a vitória por 2 a 0 sobre o América-MG, em confronto realizado pelo Campeonato Brasileiro.
“Não esperava (o apoio da torcida), acho que foi uma forma de agradecimento pelo que eu fiz na base, sempre honrei a camisa, me dediquei ao máximo e procurei ao máximo um espaço no time profissional. Fiquei muito feliz, e a minha família também ficou, minha mãe e meus irmãos estavam no estádio e é uma coisa que levarei para o resto da vida”, relembrou o jovem.
Um dia depois de vestir o manto palestrino pela primeira vez, chegou a hora de o atleta fazer a sua estreia nos microfones dos jornalistas.
“Tive a minha oportunidade, fiquei feliz com isso. Estou um pouco nervoso (por dar entrevista), mas tranquilo, é a minha primeira vez. Não sou muito de falar, não esperava vir aqui (dar entrevista) e estou muito feliz”, contou, durante entrevista coletiva nesta quarta-feira (22), na Academia de Futebol.
E a experiência do técnico Cuca será importantíssima para a evolução do jogador dentro do Palmeiras.
“A gente sempre conversa com ele (Cuca), e ele nos passa confiança para deixar a gente tranquilo. É importante para tranquilizar os jogadores. Ele deu uma brincada no vestiário (por uma bola prendida no jogo de terça), falou que se fosse em um jogo maior ia me prejudicar, mas é o meu estilo de jogo”, declarou.
Já sobre as suas expectativas junto ao Verdão, Vitinho foi ousado.
“Eu sou tranquilo, tenho de mostrar o meu trabalho e focar no clube para ganhar títulos, que é o mais importante. Sonho ganhar títulos com a camisa do Palmeiras, é um sonho meu e da minha família também. Primeiramente, procurarei isso e depois pensarei em coisas maiores”, disse o meia, brincando sobre a mudança de vida após chegar à equipe principal.
“Mudou sim, agora estou morando mais perto para vir tranquilo ao treino. Quando morava longe era corrido para vir de ônibus, poderia chegar atrasado e isso me prejudicaria. Não me reconhecem, alguns até pedem para tirar foto, estou me divertindo muito com isso. Estar aparecendo em frente às câmeras é importante para reconhecer (risos)”, falou. “Não tenho o meu carro ainda, às vezes vou andando. Não tenho carteira de motorista. Agora eu venho com o Matheus Sales, que mora no mesmo prédio que eu e me dá carona. Se eu não vier com ele, venho a pé, que é pertinho”, completou.
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