Contratado junto ao Goiás nesta temporada, o atacante Erik agora busca a tão sonhada sequência no time do Palmeiras.
Titular e autor de um dos gols da vitória por 3 a 1 sobre o Sport, na última segunda-feira (04), em Recife-PE, o jovem palestrino pode ter outra oportunidade entre os 11 iniciais de Cuca no clássico de terça (12), às 20h30, diante do Santos, no Allianz Parque, pelo Brasileirão, já que os companheiros Róger Guedes e Gabriel Jesus serão desfalques por terem recebido o terceiro cartão amarelo contra os pernambucanos.
“Hoje em dia tem de ter muita paciência, mas, claro, sempre se dedicando ao máximo e preparado para tudo. Assim que eu cheguei, as coisas não estavam bem, não estavam acontecendo. De repente, começou a acontecer. Eu fico feliz por um garoto como o (Róger) Guedes chegar e jogar bem, e fica muito melhor quando todos se entrosam”, declarou. “É um clássico muito importante, que tem muita história. É mais uma final, e nós temos de encarar todos os jogos como finais. Tenho certeza de que os atletas que forem substituir os desfalques estarão preparados”, emendou o camisa 14, que negou qualquer descontentamento por ter tido poucas chances no Verdão até o momento.
“Sempre acreditei que fiz a escolha certa ao vir para o Palmeiras, não vivemos só de bons momentos. Muitas pessoas podem pensar que eu estava triste (por não jogar), mas eu estava feliz e dando apoio aos meus companheiros. Procurei sempre estar feliz e dar o meu melhor nos treinamentos, que, uma hora ou outra, as coisas aconteceriam”, falou. “O professor sempre frisou que somos uma família, e nós temos de dar a mão um para o outro”, completou.
Erik, inclusive, destacou a importância de todos os atletas alviverdes.
“Temos um elenco de muita qualidade, e isso é bom. Temos de ter peças para repor, pois, de repente, um jogador sente um desconforto muscular e o outro tem de estar preparado. O Cuca é um ótimo treinador, e ele nos prepara todos os dias para isso. É muito importante trabalhar em cima disso porque, quando um entrar, estará preparado”, comentou, citando a boa relação entre os palmeirenses.
“É uma alegria fazer parte de um grupo assim, com jogadores jovens ao lado. A gente chega ao vestiário e é só alegria, no hotel também. São meninos felizes que estão começando uma história no futebol. Sempre há o momento de descontração, então você entra em campo descontraído e fica até mais fácil de jogar”, revelou.
Já sobre a liderança do Palmeiras no Campeonato Brasileiro de 2016, o atacante mostrou muita cautela.
“Nós estamos vivendo um momento bom, mas não podemos nos acomodar com esta situação. Temos de tratar os jogos como finais e nos dedicar ao máximo para melhorar no dia a dia. Uma equipe que quer ser campeã tem de se dedicar muito para manter. Eu estava sem jogar e continuei trabalhando feliz. Tive uma oportunidade contra o Sport e busquei aproveitar da melhor maneira. Mas, se não continuar trabalhando e se dedicando, não adiantará nada”, explicou o jogador, que conta com a torcida do Verdão na sequência do ano.
“Estou aqui há pouco tempo, mas já percebi que a nossa torcida é algo diferenciado, é impressionante. No momento do jogo que as coisas não estão dando certo, eles (torcedores) começam a cantar e jogar junto com a gente. Isso é sempre importante, ver aquele estádio todo verde é lindo demais”, finalizou.
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