A convocação do goleiro Fernando Prass para a Seleção Olímpica foi a porta de entrada para o amigo de posição Vagner ter a sua primeira chance no Palmeiras.
Contratado no início de 2016, o atleta será o substituto do camisa 1 durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, entre os dias 05 e 21 de agosto. Diante do Atlético-MG, no domingo (24), às 11h, no Allianz Parque, o palestrino fará a sua estreia com o manto do Verdão – Prass já está com o grupo brasileiro, na Granja Comary, no Rio de Janeiro.
“Tem um pouco de ansiedade pelo momento que o time está vivendo, por trabalhar em um grande clube e ser a minha estreia, além da questão de substituir o Prass, a qualidade dele é absurda. Estou preparado para assumir esta responsabilidade e ajudar os meus companheiros a vencer no domingo”, falou. “Será uma grande estreia, contra grandes jogadores e estamos bem treinados para fazer um grande jogo”, completou.
Apesar do longo período sem atuar, Vagner confia em um bom rendimento contra o Galo.
“Tem diferença do treino para o jogo, o ritmo de jogo pesa. Mas fizemos treino em campo reduzido, que se aproxima mais do trabalho do jogo. A gente vem treinando forte, então essa falta de ritmo de jogo será compensada”, contou. “O Oscar (preparador de goleiros) trabalha igual com todos, independentemente se o Prass for titular ou não. Ele cobra concentração e técnica certa para fazer os movimentos, todos os dias têm cobrança de excelência. O treino é passado igual para todos, então, quando a oportunidade aparece, a pessoa estará preparada”, emendou, revelando a conversa que teve com Prass antes da ida do companheiro para a Seleção Olímpica.
“A gente sempre conversa, debatemos muito nas concentrações sobre algumas táticas, jogos… Ele me falou para ter tranquilidade e fazer o que vinha fazendo nos treinos porque as coisas acontecem naturalmente. Não adianta dar um passo maior que a perna, basta fazer o que a gente faz nos treinos. Não adianta querer ser o herói, todos os jogadores são importantes”, explicou o palmeirense.
O arqueiro, por sua vez, crê em um futuro promissor no Palmeiras.
“Quando cheguei aqui, um dos motivos que falei era o tempo de contrato, que é de quatro anos. O Prass está tendo uma chance na Seleção Olímpica, e espero que tenha na Seleção Principal também porque é merecedor. Encararei esses seis jogos como uma oportunidade para que, no dia em que o Prass parar, os torcedores pensem: ‘Não precisa contratar, temos o Vagner’. Quero mostrar que, quando o Prass sair, não precisará de outro goleiro”, declarou o camisa 25, que não esconde a satisfação por fazer parte do grupo alviverde.
“É a realização de um sonho, a oportunidade da vida estar em um grande clube com uma grande estrutura, além de ter condições de estar brigando no topo da tabela. O peso de um time que já foi campeão da Libertadores e de um monte de coisa. É a realização de um sonho estar aqui hoje e trabalhar com profissionais de alto nível”, finalizou.
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