Cada vez escasso no futebol, o meia de criação cumpre um papel importantíssimo para o desempenho do time. Podemos contar com Cleiton Xavier para essa função?
Rafael Del Manto (@Rafa_midiasep)
Redação Mídia Palmeirense
Raridade! Essa é a palavra que melhor define o meia de criação nos dias atuais.
De fundamental importância na parta ofensiva, o 10 tem a função de alimentar os atacantes, preparar jogadas e entrar na área para concluir em gol. Na parte defensiva não é diferente. Apesar de não ter característica de marcação, com sua cadência e precisão nos passes, o articulador ajuda a desafogar os defensores, fazendo com o que time consiga sair de trás.
Falando especificamente do Palmeiras – sem contar o garoto Vitinho, que alterna entre os profissionais e o sub-20 – temos apenas um jogador no elenco com essas características: Cleiton Xavier. Além de não ser mais nenhum garoto, Xavier convive com algumas lesões e tem um trabalho diferenciado dos demais jogadores. Não estando sempre em campo, é impressionante a diferença que faz quando não podemos contar com o seu futebol. Dudu, Allione, Moisés e até Rafael Marques foram testados na função, mas sem o mesmo estilo de jogo, nenhum deles conseguiu fazer a transição entre a defesa e o ataque.
Cleiton Xavier marcou o segundo gol no triunfo sobre o Vitória. (Cesar Greco/Ag.Palmeiras/Divulgação)
Cleiton não é daqueles jogadores habilidosos que driblam e empolgam a torcida, mas tem um passe quase perfeito e uma visão de jogo muito apurada, típico de um camisa 10 tradicional. Nas principais atuações da equipe no ano, ele estava presente.
Isso não quer dizer que ele é um super craque, mas devido a falha na montagem do elenco, não temos ninguém capaz de substituí-lo. Acredito que o tão sonhado título Brasileiro, passa muito pelos seus pés. Com ele, temos um time capaz de brigar de igual para igual com qualquer equipe no campeonato. Sem ele, as coisas se tornariam muito mais difíceis.
Só nos resta torcer para que ele tenha condições físicas de ir até o final!
Avanti!