Disputa por direito de uso e comercialização das cadeiras da arena palmeirense estava na Câmara FGV de Conciliação e Arbitragem desde 2014
O desentendimento entre Palmeiras e a construtora WTorre surgiu pelas diferentes maneiras de interpretação do contrato envolvendo o estádio. O clube entendia que a construtora tinha direito de comercializar 10 mil das 44 mil cadeiras, enquanto a WTorre acreditava que seria responsável pelo total de cadeiras da arena. Com a vitória do Palmeiras, o clube tem tranquilidade para manter o formato do programa Avanti, que ficaria ameaçado em caso de uma decisão contrária.
Apesar da vitória importante do clube sobre a quantidade das cadeiras a ser comercializada, outros itens ainda estão em discussão na arbitragem. Em maio, a câmara da FGV decidiu em favor da WTorre com relação ao valor do ingressos, bilhetes eletrônicos e catracas. Com isso, ficou definido que os ingressos das cadeiras vendidas pela construtora devem ter o valor igual aos mais baratos, podem ser carregados pela internet em bilhetes eletrônicos e utilizados nas catracas de propriedade do estádio.
Veja abaixo a nota oficial da WTorre sobre o tema:
Apesar da decisão da câmara FGV de conciliação e arbitragem desfavorável à sua demanda, a WTorre reforça seu compromisso com este modelo de negócio vencedor e que tem sido referencia para clubes em todo o país. A companhia não interromperá nenhum projeto em relação à arena, e segue trabalhando firmemente para que ela esteja entre as mais modernas e ativas do mundo.