Depois de alguns anos de espera, o Palmeiras levou a melhor na arbitragem que envolvia o clube e a construtora WTorre.
Com foco principal na divisão das cadeiras do Allianz Parque, o tribunal arbitral deu ganho de causa ao Verdão no processo e definiu que o Alviverde obtém a maior parte dos assentos em relação à parceira, assim como relata o contrato de escritura da arena, negociado em 2007 e 2008 e assinado em 2010.
“O tribunal arbitral entendeu que a interpretação do Palmeiras sobre o contrato assinado em 2010 tinha força. Na verdade, o Palmeiras levou ao tribunal um calhamaço de documentos com aquilo que foi acordado em 2007 e 2008. O ponto principal é que, para o Palmeiras, era controverso o número de cadeiras que a parceira tinha o direito de comercializar em dia de jogos do futebol profissional”, declarou o presidente Paulo Nobre, detalhando a principal adversidade com a WTorre.
“O Palmeiras entendia que tudo que foi combinado em 2007 e 2008 dava direito a 30 mil cadeiras ao Palmeiras e 10 mil para a parceira. Esse era o principal ponto, mas não o único. O tribunal apenas confirmou aquilo que foi exaustivamente combinado e discutido em 2007 e 2008. Parece que a coisa foi simples, mas posso dizer que, caso a interpretação não fosse para o Palmeiras, mas para a parceira, seria um desastre para a Sociedade Esportiva Palmeiras. As próximas três décadas seriam comprometidas financeiramente”, explicou.
O mandatário palestrino, porém, negou que essa tenha sido uma disputa com a construtora.
“Isso é a discussão do futuro para os próximos 30 anos do clube. Com a vitória de hoje, o Palmeiras garante os seus direitos e os planos futuros, podendo seguir em frente. Temos respeito pela nossa parceira, mas hoje o Palmeiras conquistou mais uma de suas grandes vitórias em sua história centenária”, celebrou o dirigente, que agradeceu a contribuição de todos os profissionais envolvidos no caso.
“A partir do momento em que a interpretação do contrato fosse diferente, todos os planos do Palmeiras iriam por terra. Por esse motivo, essa administração se preocupou tanto em passar a limpo tudo o que aconteceu de 2007 para cá. Quero agradecer a Diretoria de Arena, que recebeu carta branca e fez tudo com maestria e muito trabalho, dedicando o seu tempo de lazer familiar em prol do Palmeiras. Com isso, o Palmeiras teve uma grande vitória, poderia ser catastrófico caso fosse diferente”, falou.
Por fim, Nobre reforçou o desejo de lutar pelos direitos do Palmeiras até o fim de seu mandato, que será em dezembro deste ano.
“A partir do momento em que eu quis ser presidente do clube e fui apoiado por um grande grupo, eu diria que não fiz mais que a minha obrigação. Sempre coloquei o Palmeiras em primeiro lugar em minha vida e como presidente não seria diferente. Tentei defender o Palmeiras com unhas e dentes durante esses quatro anos. Sou presidente do clube, não fiz mais do que a minha obrigação”, finalizou o presidente.
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