Em comparação ao elenco que quase foi campeão brasileiro em 2009, o camisa 10 apontou que a diferença está nos detalhes, principalmente no foco e na força do elenco de 2016
“Sou o único remanescente de 2009. Já falei outras vezes que é uma situação totalmente diferente. A equipe naquele ano, faltando dez rodadas, começou a cair. Hoje, não. Temos um elenco forte, que está mantendo a concentração. Faz diferença”, falou. “Nós projetamos chegar a essa situação e estar na frente na reta final. Todo mundo queria estar no nosso lugar. Tem de saber administrar. É uma boa vantagem, mas não garante nada”, completou o meia.
Muito prejudicado pelas lesões no ano passado – o meia efetuou apenas 17 jogos contra 33 em 2016 –, Cleiton admitiu evolução pessoal nos tratamentos e enalteceu a participação do departamento médico alviverde, que foi impactante no aumento do número de partidas do atleta principalmente no Brasileirão.
“Na verdade, está sendo ainda muito importante (a evolução pessoal). Desde as férias, fizemos uma programação diferente, continuei treinando. Eu mesmo fui um dos culpados (pelas lesões), atropelando algumas fases. Nesse ano fomos controlando, saindo de alguns treinos, até de jogos, para fazer fortalecimento. Foi muito importante e está sendo ainda”, lembrou.
“Tem de parabenizar o Departamento Médico. Tudo que a gente fez foi para o melhor. Em algumas ocasiões não deu certo, mas esse ano fomos corrigindo e damos os parabéns para o departamento médico, que foi atrás de outras opções para a gente melhorar”, elogiou Xavier.
‘100% focado’, o meia acredita que os quatro próximos jogos do Verdão (contra Atlético-MG, Botafogo, Chapecoense e Vitória) não serão fáceis, mas reitera os ‘pés no chão’ do grupo e revela alegria em ser parte importante da campanha do time de Cuca.
“Até depois do jogo (contra o Internacional) acho que alguém me perguntou sobre ser titular ou não. Eu falei que o mais importante de tudo é você se sentir importante. É assim que eu me sinto, independentemente de jogar 10, 15 minutos, 45… Sei da minha importância. O Cuca conversou comigo, pediu para eu me preparar porque todo mundo ia ser útil nessa reta final”, contou.
Por fim, Xavier comentou as expectativas para a temporada 2017, que são as melhores possíveis dentro do planejamento da equipe.
“O mais importante é terminar o ano focado para conseguir o objetivo. Acho que fiz tudo o que tinha que fazer junto com o Palmeiras, dentro da programação. Se for fazer alguma coisa diferente é, quem sabe, ser campeão da Libertadores ano que vem”, finalizou.