Em busca do bicampeonato da Copa Libertadores, o Palmeiras não poupou esforços para trazer o melhor jogador da edição passada da competição.
Aos 31 anos, o venezuelano Alejandro Guerra desembarca na Academia de Futebol para ser um dos pilares na trajetória do Verdão em 2017, tanto no torneio internacional quanto nos outros campeonatos a serem disputados. No início da tarde desta quinta-feira (02), o novo camisa 18 palestrino foi apresentado oficialmente na Faculdade das Américas (FAM), na Rua Augusta, em São Paulo.
“Primeiro agradeço as palavras do Alexandre, seus bons desejos, e agradeço a todos por estarem aqui. Estou muito feliz por poder estar em um grande clube da América. Esperemos que eu possa levantar outra Libertadores com os meus companheiros. Quero me esforçar ao máximo para levantar essa taça, as expectativas são muito grandes”, afirmou o reforço, referindo-se à disputa da Copa Libertadores.
“Desde que cheguei, tenho uma família. Para conquistar a Libertadores você precisa ter uma família. Necessitamos de todos, comissão técnica, jogadores e torcida. Será muito importante ter esse apoio nas partidas em casa. Tem de ir passo a passo, e penso que precisa ter sorte também, além do trabalho do dia a dia. Não é um trabalho só dos jogadores, mas de toda a equipe. Desde que cheguei senti essa união do grupo e isso será muito importante”, destacou.
E o anseio de Guerra por títulos não se resume apenas à competição sul-americana.
“Agora chego ao Palmeiras para fazer história e para erguer vários troféus. Quero fazer com que os torcedores possam desfrutar de cada partida, acho que essa equipe merece ficar de novo com a Libertadores. Venho para o Palmeiras para levantar troféus”, afirmou o meia, que elogiou os companheiros de clube.
“A responsabilidade sempre será grande porque estou vestindo uma camisa muito grande. As expetativas comigo têm sido boas, e penso que conhecerei o grupo pouco a pouco. Não tenho muito tempo com eles, mas sei que são jogadores muito inteligentes, muito técnicos e experientes. Quero me adaptar o mais rapidamente”, projetou, explicando o apelido de infância. “Me chamam de Lobo desde que eu era pequeno. Eu tinha muito cabelo. Agora não tenho, mas gosto desse apelido”, disse.
Guerra, inclusive, conta com a ajuda de outros atletas para a sua adaptação à equipe.
“Yerry (Mina) é um personagem. Com o seu carisma, o seu esforço e o seu trabalho, ele anima a gente. Ele falou comigo, é uma pessoa que está sempre disposta a ajudar, não só dentro como fora de campo. Ele me traduz as palavras que não entendo, assim como Lucas Barrios. Michel (Bastos), Zé Roberto, Edu (Dracena)… Todos me ajudam, é um grupo muito bom, isso me chamou a atenção. Eles foram campeões do Brasil e demonstram a grande família que são. Espero seguir conquistando títulos”, contou.
Por fim, o venezuelano comentou sobre a estrutura que encontrou na Academia de Futebol.
“O centro de excelência é espetacular, muito cômodo. Cheguei e já me senti em casa. A estrutura não deve a ninguém da Europa, está muito boa. E, pelo que vi, seguirá crescendo porque os dirigentes pensam em grandes coisas”, finalizou o palmeirense.
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