Totalmente adaptado ao Verdão, o jogador palestrino se sente muito confiante para fazer história no clube, principalmente pelo ambiente encontrado dentro e fora das quatro linhas
O meia Michel Bastos tem uma história respeitável dentro do futebol nacional e internacional, tanto que chegou ao Palmeiras com a missão de utilizar a sua vasta experiência na carreira para ajudar o Alviverde a conquistar novos títulos em 2017.
“Eu já conhecia alguns jogadores e isso facilitou bastante, mas estou me sentindo em casa. Estou bem adaptado, temos um grupo show de bola, eles também facilitaram as coisas para mim. Estou super feliz. Por ter vindo de um rival, a recepção poderia ter sido diferente, mas, graças a Deus, foi sem problemas”, contou.
O carinho recebido pela torcida também trouxe uma motivação ainda maior para o jogador de 33 anos.
“Uma das coisas que me surpreendeu desde a minha chegada até hoje foi a recepção da torcida. O fato de ver os palmeirenses me parando na rua, me elogiando, elogiando a minha chegada, o carinho nas redes sociais… É muito satisfatório ver o quanto o torcedor palmeirense me acolheu. Agora basta eu retribuir isso”, declarou o atleta, que entende a forte concorrência na atual equipe do Palmeiras.
“Independentemente de começar jogando ou não, tenho de dar o meu melhor para ajudar a equipe enquanto eu estiver em campo. Eu tenho ficado no banco de reservas, mas sempre concentrado e esperando a oportunidade para que, quando ela chegar, eu esteja preparado para fazer o que eu sei fazer. Tento ajudar a minha equipe de alguma forma dando mais dinâmica à partida, e foi o que eu tentei fazer ontem (quinta)”, comentou, referindo-se ao duelo com o São Bernardo, no Allianz Parque.
Michel Bastos, inclusive, foi bastante elogiado pela atuação diante do rival do ABC Paulista – o meia entrou na etapa final da partida.
“Eu até comentei no banco que a hora em que eu entrasse era ‘ou vai ou racha’. Era o meu momento, o momento de mostrar que sou capaz de ajudar, mesmo em um momento difícil. Eu tinha de chamar a responsabilidade, eu sempre fiz isso. Acho que ontem, sinceramente, talvez tenha sido um jogo em que eu até tenha gostado de entrar depois porque consegui fazer a diferença e mostrar para muitos que ainda posso ajudar. Mas é lógico que a gente gosta de começar jogando”, disse.
Por fim, o camisa 15 pediu paciência com o trabalho de Eduardo Baptista no Verdão.
“Cada treinador tem o seu estilo de trabalho. Eu sempre tentei dar confiança para o treinador que está chegando, e cabe a nós dar confiança para ele. Eu não estava aqui no ano passado, então é difícil falar se foi bom ou não (mudar estilo de jogar). Mas, pelo o que eu vejo, os jogadores que estavam no ano passado estão dando muita confiança ao Eduardo nesta mudança que ele está fazendo”, finalizou Bastos.
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