Prass entende cobranças da torcida e admite: ‘Temos de evoluir’

Um dos jogadores mais experientes do elenco do Palmeiras, o goleiro Fernando Prass foi o escolhido para falar com a imprensa nesta quinta-feira (23), na Academia de Futebol

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Um dia depois da derrota por 1 a 0 para o Corinthians, fora de casa, em duelo válido pelo Campeonato Paulista, o arqueiro avaliou a atuação da equipe palestrina diante do rival alvinegro e alertou sobre a “falta de dinâmica” do time verde e branco durante o embate.

“Acho que o primeiro tempo foi equilibrado. No segundo, a gente caiu na armadilha do Corinthians. Quando você está com um a menos, quanto menos a bola rolar, melhor. Como o Corinthians se fechou muito, ele deu a bola para a gente, mas deu em uma zona que não tem perigo. Deixou o Mina jogar, o Thiago Santos, o Vitor Hugo… O Corinthians tirou a velocidade do jogo, e a gente não conseguiu alternativas para furar esse bloqueio. Quando o Corinthians estava com os nove atrás da linha da bola, eles tiraram a nossa velocidade, aí faltou inspiração, velocidade e um pouco mais de dinâmica”, declarou.

Após a expulsão do volante corintiano Gabriel, o camisa 1 viu um adversário ainda mais forte no setor defensivo.

“Até os jogadores do Corinthians devem ter pensado que seria um segundo tempo muito complicado, de muita pressão. Mas eles não perderam um jogador na parte defensiva, continuaram igual ou até melhor. A proposta deles era realmente fechar as linhas e não deixar a gente chegar. Se escapasse em um contra-ataque, bola parada, eles aproveitariam. A gente ficou com a bola e não conseguiu furar essa linha. Mérito do Corinthians porque não é fácil, mas óbvio que faltou um pouco de criação, de jogadas individuais e também de atenção defensiva”, comentou o atleta, que entende a cobrança da torcida por bons resultados em 2017.

Contra o Corinthians, Prass chegou a 203 jogos no gol alviverde. (Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação)

Contra o Corinthians, Prass chegou a 203 jogos no gol alviverde. (Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação)

“Acho que a pressão é maior pela expectativa que se cria. Quando cheguei ao Palmeiras, a expectativa era voltar à Série A. Em 2014, era a volta da Série B, o que é sempre muito complicado. Em 2015, era a reformulação, vindo de um ano complicado, então a paciência foi maior. Mas você vem de uma Copa do Brasil, de um Brasileiro, aí você quer a Libertadores. Cria-se uma ansiedade muito grande, o torcedor obviamente fica mais exigente. O palmeirense é muito apaixonado. A gente tem consciência de que a Libertadores é importante, muito difícil, tanto é que os times aqui no Brasil não têm tantas, mas a gente sabe que temos de evoluir e evoluiremos naturalmente para chegarmos fortes à Libertadores”, projetou.

Por fim, Prass também discursou sobre o seu retorno aos gramados neste ano após um longo período parado por conta de uma grave contusão sofrida na temporada passada.

“O que eu mais precisava era tempo para treinar e retomar a parte técnica. E tem algumas coisas que você só readquirirá no jogo. Foram cinco jogos e acho que estou conseguindo readquirir. Óbvio que não estou nos meus 100% ainda, mas estou me sentindo muito bem. Para o goleiro a confiança é essencial, e eu estou bem confiante”, afirmou o goleiro

Author: MP

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