O retrospecto geral de confrontos entre Palmeiras e Peñarol-URU indica 21 jogos, nove vitórias, nove empates e três derrotas para o Verdão
Campeão da Copa Libertadores em 1999, o Palmeiras disputou a competição sul-americana em 2000 com o peso de defender o título e como um dos principais favoritos à conquista do troféu. Após bom desempenho na primeira fase, em que garantiu a primeira colocação do grupo 7, que também contava com El Nacional-EQU, The Strongest-BOL e Juventude, o Verdão encontrou o Peñarol-URU nas oitavas de final do torneio. Após derrota no Uruguai por 3 a 1, o time do Palestra Italia reverteu o placar, venceu por 2 a 0 e, nos pênaltis, garantiu vaga nas quartas de final. Foi a última vez que as equipes se encontraram.
A primeira partida aconteceu há setenta anos, em janeiro de 1947, válida pela Taça do Atlântico – naquela oportunidade, os uruguaios venceram por 1 a 0. Já o primeiro triunfo palestrino foi registrado em abril de 1951, pela Taça Peñarol-Brasil/Uruguai – vitória por 2 a 1, com gols de Eduardo Lima e Jair Rosa Pinto.
No Brasil, o Palmeiras nunca foi derrotado pelo Peñarol. Foram oito partidas, sendo quatro vitórias e quatro empates. O Alviverde marcou 11 gols e foi vazado em cinco oportunidades. Os jogos foram disputados em 1955, 1961, 1965, 1968, 1973, 1982, 1994 e 2000.
Os times se encontraram oito vezes em partidas da Copa Libertadores. O Verdão venceu cinco vezes, empatou um jogo e foi derrotado em duas oportunidades. Além dos dois jogos de 2000, as equipes mediram forças em outros seis momentos – uma final, uma semifinal e dois jogos da fase de grupos.
Em 1961, que marcou o primeiro duelo pela competição sul-americana, as duas equipes protagonizaram a decisão da Copa Libertadores. O primeiro jogo, no Uruguai, terminou 1 a 0 para o time da casa, que segurou empate em 1 a 1 na partida de volta e garantiu o título do torneio. Apesar do revés, o Verdão fez história ao se tornar o primeiro brasileiro a disputar uma final do campeonato.
O troco veio sete anos depois, em 1968. Pela semifinal, o Verdão venceu o Peñarol tanto no Pacaembu – 1 a 0, gol de Tupãzinho – quanto no estádio Centenário, quando superou os uruguaios por 2 a 1 – tentos anotados, de novo, por Tupãzinho – e garantiu vaga na grande final.
Em 1973, na primeira fase da Libertadores, o Palmeiras voltou a enfrentar o Peñarol e venceu duas vezes por 2 a 0 – gols de Leivinha e Dudu no Palestra Italia e Fedato e Nei no Uruguai.