A virada histórica diante do Peñarol-URU, na última quarta-feira (26), no Uruguai, ainda está viva na memória de todos os palmeirenses.
Depois de ver o rival abrir 2 a 0 no primeiro tempo, os comandados do técnico Eduardo Baptista fizeram três gols na etapa final e garantiram mais uma vitória palestrina pela Conmebol Libertadores Bridgestone. Uma semana depois, mais um desafio fora do Brasil, desta vez contra o Jorge Wilstermann-BOL, na quarta (03), às 21h45.
“Foi um jogo diferente em todos os sentidos, tivemos uma mudança de postura de um tempo para o outro. Foi uma virada importante, mas infelizmente aconteceu tudo aquilo depois. Vivemos momentos de medo porque vimos um portão fechado e as coisas poderiam ficar muito ruins. Graças a Deus nada aconteceu. Mas serviu, todos se defenderam e nos juntamos mais. Agora temos de levar isso para fazermos um jogo forte contra o Jorge Wilstermann e na sequência da Libertadores”, disse Baptista.
O treinador do Verdão, contudo, alerta para a altitude na cidade de Cochabamba, local da partida.
“Fisicamente não é a mesma coisa jogar no nível do mar, mas não chega a interferir como La Paz (também na Bolívia). Mas a bola longa ganha uma velocidade diferente, trabalhamos todas as questões táticas hoje (segunda) e sábado. Lá (na Bolívia) cuidaremos desta parte, bola aérea, longa e parada. A velocidade é diferente, a trajetória é um pouco irregular. Os bolivianos sabem disso e exploram mais”, falou o palmeirense, alertando sobre os minutos iniciais do confronto longe de casa, já que o clube teve problemas nos últimos duelos.
“Foram episódios importantes, mas perigosos, principalmente nos jogos contra o Peñarol. Isso mostra que temos de estar atentos e criando oportunidades desde o primeiro segundo de jogo. Quando criarmos, temos de resolver logo a partida porque temos um adversário muito aguerrido do outro lado. Temos de ter mais atenção e mais ligados para não sofrermos tanto daqui para a frente”, declarou.
Eduardo Baptista, por sua vez, também destacou o rival boliviano.
“Peñarol e Tucumán jogam um dia antes. Dependendo do resultado, é o jogo da vida do Jorge Wilstermann na competição. Será um jogo duro, mas acredito que não virão tão fechados como aqui, é natural que se atirem um pouco mais. Estamos preparados para tudo, até para um time mais fechado. É uma equipe experiente, um time veloz e temos de estar bem atentos para podermos ir lá buscar a vitória e sacramentar a classificação”, afirmou.
O Palmeiras lidera o grupo 5 da Conmebol Libertadores Bridgestone com 10 pontos conquistados, seguido de Jorge Wilstermann-BOL com seis, Atlético Tucumán-ARG com quatro e Peñarol-URU com três.