Borja jogador marcou duas vezes contra o Vasco da Gama. Ao todo, o atleta agora soma 14 jogos e seis gols pelo Verdão
A estreia do Palmeiras no Campeonato Brasileiro teve um sabor especial para o atacante. Depois de ficar alguns jogos sem balançar as redes adversárias, o colombiano voltou a ser decisivo na goleada por 4 a 0 sobre o rival carioca, no último domingo (14), no Allianz Parque
“Estou contente pelo que aconteceu ontem (domingo). Foi uma partida muito boa e muito completa, todos os companheiros jogaram muito bem, vimos uma equipe sólida. E penso que a confiança do ‘profe’ (Cuca) na gente foi fundamental. Espero que as coisas sejam ainda melhores. Penso que cada vez será melhor”, declarou, comentando sobre a sua adaptação ao futebol brasileiro.
“Na Colômbia o futebol é diferente, aqui é mais difícil, você corre mais e os adversários te pressionam. Na Colômbia é mais pausado. Creio que esses meses em que estou aqui têm sido normais porque é uma mudança de campeonato, uma mudança de companheiros. No Cortuluá e no Atlético Nacional jogávamos com um meia bem definido, aqui não. Aos poucos vou me adaptando a isso também”, afirmou.
E, de acordo com o atacante, Cuca pode ser fundamental para sua evolução dentro de campo.
“O Mina foi o primeiro que me falou sobre como ele é. Disse que é um professor muito tranquilo, que gosta muito dos jogadores que se entregam dentro do campo. É o que ele quer de mim e de todos os companheiros, é primordial que deixemos tudo dentro do campo”, disse. “Eu quero jogar todas, sempre quero estar para ajudar a equipe. É o que eu sempre quero e é por isso que me preparo e treino no dia a dia”, emendou Borja, expondo a satisfação por estar no Palmeiras.
“Estou feliz, tenho motivação e a minha família tem orgulho de mim. Meu irmão, minha esposa e minha mãe são os que mais sofrem com o que vivo dentro do jogo. Eu sempre quero dar alegrias a eles e espero que esta temporada aqui seja de grande bênção para que eles fiquem contentes”, projetou.
Por fim, o palmeirense mostrou-se satisfeito com a mudança de seu número na camisa – o jogador assumiu o 9 após a saída de Alecsandro.
“A verdade é que o número não jogava. Eu me senti cômodo com a camisa 9 porque venho de várias temporadas usando a 9, mas com a 12 também estava cômodo porque é um número especial aqui. Graças a Deus não sou goleiro porque aí sim teria uma pressão tremenda (risos)”, brincou o colombiano.