De volta ao Allianz Parque, o Palmeiras enfrenta o Avaí neste sábado (29), às 19h, pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro
Na competição nacional, a equipe alviverde se encontra na quinta colocação da tabela, com 26 pontos. Na visão do técnico Cuca, a partida diante dos catarinenses servirá de alento ao elenco alviverde diante da eliminação nas quartas de final da Copa do Brasil.
“Todo mundo sentiu a derrota, entre aspas, a eliminação. Isso é louvável. O ruim é quando o atleta não sente. Ainda que não tenha sido um revés, a gente tinha a vaga muito próxima de nós e acabou escapando. É um ensinamento. No futebol você ensina em alguns dias e aprende em todos. Isso serve para a sequência”, disse.
O treinador ainda foi além: relembrou das boas atuações da equipe nas últimas rodadas do Brasileirão e comparou a situação com o desempenho no primeiro turno de 2016.
“A pressão é para todos, não só em cima de Cuca. Se pegarmos o Campeonato Brasileiro, fizemos sete pontos nas últimas três rodadas e jogando bem. Caso o triunfo venha contra o Avaí, continuaremos com uma sequência boa. Se a gente consegue três vitórias, podemos acabar o turno com 35 pontos. Ano passado a gente tinha 36 pontos no mesmo período”, lembrou.
Em fase final de recuperação de cirurgia realizada no joelho esquerdo, o meio-campista Moisés participou de seu primeiro rachão desde o princípio da contusão. Cuca, atento aos movimentos do camisa 10, deixou claro quando pretende utilizá-lo: no dia 6 de agosto, contra o Atlético-PR.
“Eu espero o Moisés participando de um pedaço do jogo com o Atlético-PR, mais uma semana. Ele está evoluindo muito bem, praticamente treinando igual aos demais”, avisou. O treinador ainda confirmou a presença de Deyverson e as ausências de Zé Roberto e Juninho diante do Avaí.
Por fim, questionado sobre as atuações de Egídio, o treinador palestrino saiu em defesa do lateral-esquerdo após conversa durante o treinamento.
“A gente tem que conversar e estar sempre em contato. Os problemas aparecem. Antes de aparecer para vocês, aparecem para nós. É natural no dia a dia, com 40 jogadores representando uma multidão. Temos de estar em um convívio bom e com transparência. O Egídio foi o cara que eu mais falei hoje. Está todo mundo p… com o Egídio, né? Eu também. Porque ele foi lá trocar a camisa quando perdeu o jogo. Mas isso não é maldade, isso é de uma pessoa de boa índole, e cada um responde de um jeito. Agora ele está sentido, talvez mais do que eu. Não é maldade, pois ele é um cara bom de coração”, destacou.
“Ah, mas o Egídio deu aquela cavadinha… Foi irresponsável naquela bola, mas ele foi mal no jogo? Ele não é o melhor lateral que a gente tem hoje? Zé machucado, Juninho machucado e o Michel precisando de uma readaptação? Vamos tirar o Egídio? Vai jogar, e vai jogar bem. E para ele jogar bem, eu preciso do torcedor, que ele não vaie o Egídio. Senão vamos tirar a confiança de todo mundo e nunca terei um time”, finalizou o treinador.