No último sábado, torcedores fizeram cobranças em frente à Academia de Futebol
Apesar da recomendação interna no Palmeiras de não comentar os protestos recentes da torcida, em especial o do último sábado, com tom de ameaça em frente à Academia de Futebol, Felipe Melo deu seu ponto de vista nesta terça-feira.
– Tenho três anos aqui. Primeiro ano também teve protestos, segundo, terceiro ano. É questão de educação do povo brasileiro, infelizmente – disse o volante, ao lembrar que o time ficou um ano sem perder no Campeonato Brasileiro e ainda briga pelas primeiras posições e pela Libertadores.
– E o time é chamado de pipoqueiro… São situações que não vão mudar. Porque a gente olha para o lado e vê um pai que manda o filho de dois anos xingar você no estádio… Como quer que mude? É questão de educação, é de berço – acrescentou Felipe Melo.
No sábado, véspera do empate por 1 a 1 com o Corinthians, em Itaquera, a principal torcida organizada palmeirense protestou contra o técnico Luiz Felipe Scolari, a diretoria e os jogadores. Uma das faixas colocadas na entrada da Academia de Futebol dizia: “Ninguém morreu ainda”.
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Em nota oficial, o clube afirmou que tomaria providências sobre o ocorrido. Antes das ameaças de sábado, a organizada já havia protestado em Fortaleza – quando arremessou pipocas em direção ao elenco e à comissão técnica –, Mendoza e após a partida contra o Vasco, em São Paulo.
Depois do empate no clássico, o Palmeiras volta a campo no próximo domingo, diante do Bahia, na arena. Com os resultados da última rodada, a equipe treinada por Felipão seguiu na vice-lilderança, mas agora quatro pontos abaixo do Santos.
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