Capitão do Palmeiras desde que o técnico Marcelo Oliveira assumiu o comando do Verdão, o lateral-direito Lucas vive boa fase no clube paulista.
Contratado no início desta temporada e sempre com estilo aguerrido dentro das quatro linhas, o camisa 32 mantém a humildade fora dos gramados, ganhando ainda mais a simpatia dos torcedores alviverdes. O fato de ser o principal líder da equipe palestrina não intimida o atleta.
“É bem tranquilo. A faixa de capitão é um símbolo, não mudei em nada o meu jeito de agir em campo. Claro que é uma responsabilidade muito grande, e é uma oportunidade de ser capitão de uma equipe tão grande como o Palmeiras. Mas, no elenco, temos vários jogadores com essa característica de usar a faixa de capitão. Isso só fortalece o grupo porque constrói uma liderança dentro do campo. Independentemente de ser capitão ou não, jamais mudarei o meu jeito de ser”, declarou o palmeirense, que prefere manter a discrição quando não está em campo.
“Sou bem tranquilo para ser bem sincero. Não é que eu não gosto de dar entrevista, acho bacana, mas mantenho o meu foco e não gosto de desviá-lo. Acho que muitas entrevistas acabam desviando o meu foco principal, que é o título. Desde que eu cheguei, procuro ser muito competitivo e vibrante no grupo, e nos jogos também para que pudéssemos ganhar partidas. É o que eu espero no Palmeiras, sempre vencer”, comentou.
O bom momento do Palmeiras, no entanto, não ilude o lateral.
“Temos de manter os pés no chão, saber que é uma competição muito longa. Temos um ponto de partida e isso nos facilita, que foi o jogo contra o São Paulo. Facilita para a gente saber trabalhar mais ainda e ter bons desempenhos na competição. Precisamos vencer o Avaí, que é o próximo adversário, para entrar no bolo dos quatro primeiros, dependendo dos outros resultados. E, depois, pensar em título nos outros jogos”, afirmou o atleta, que elogiou a evolução do time nas últimas rodadas do Brasileiro.
“Na última entrevista que dei, eu disse que nós, jogadores, tínhamos de mudar a nossa postura, e a gente mudou. Em minha forma de ver, a gente passou a marcar mais, nos ajudar mais e as vitórias vieram. Com isso, a confiança vem também e facilita o trabalho. A postura dos jogadores dentro de campo mudou, não porque trocou o treinador, mas pela necessidade. Pelo grupo que temos e pela expectativa que se formou entorno da nossa equipe, nós tínhamos condição de fazer melhor. Não que esteja bom, ainda não. Temos de melhorar a cada dia mais, evoluir dentro da competição e encontrar o nosso limite, que sem dúvida é o título”, falou.
De acordo com Lucas, a repetição da escalação inicial nos últimos três confrontos ajudou neste crescimento palmeirense.
“Nós tivemos a felicidade de ter três jogos com a mesma equipe. É importantíssimo para criar entrosamento e confiança, e isso facilitará lá na frente. Estamos mais entrosados, já sabemos a função que um ou outro faz, e isso facilita as nossas vitórias também”, disse o jogador, lembrando de outro fator importante para o sucesso do Alviverde: a torcida.
“Não tem o que questionar. É incrível o que a torcida está fazendo neste ano. A expectativa cresce, e ela comparece mais quando ganha, mas em nenhum jogo o torcedor deixou de ir. Alguns jogos que não tinham tanta expressão, o estádio estava lotado. É incrível o que estou vivendo aqui, a torcida é realmente apaixonada, que apoia e em nenhum momento nos abandonou, pelo contrário. Temos de criar esta união entre nós e a torcida. E, criando esta união, podemos conquistar muitas vitórias em nosso estádio”, finalizou.
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