Diego Garcia Barboza (@diegogarbar)
Redação Mídia Palmeirense
Hoje os noticiários esportivos foram movimentados por uma notícia que saiu no Jornal Folha de S. Paulo: a WTorre, proprietária do Allianz Parque, está endividada, passando por uma crise financeira e não estaria conseguindo honrar seus compromissos com alguns fornecedores de serviços a Arena. As somatórias de suas dívidas chegariam em um valor próximo a R$80 milhões e, para saná-las nesse momento de crise (da empresa e do país), a construtora venderia o Allianz Parque para outra empresa, que assumiria o controle do Estádio. A AEG (administradora da Arena) parece ter manifestado interesse em adquirir o espaço multiuso e, segundo notícias de tempos atrás, o Palmeiras seria outro interessado em comprar o local com a ajuda de algum parceiro.
Logo pela tarde a WTORRE soltou uma nota oficial negando o assunto e afirmando que não possui interesse nenhum na venda do equipamento, já que o valor investido no negócio foi alto e o retorno esperado pela empresa maior ainda. Veja a nota oficial na íntegra:
São Paulo, Agosto de 2015,
WTorre S.A.”
Mesmo com a negativa oficial da empresa, achamos interessante fazer um exercício para analisar o que mudaria caso o Palmeiras assumisse o controle total do Allianz Parque. O que mudaria nesse caso?
Pontos Positivos:
– Fim da briga entre Palmeiras x Wtorre na Câmara de Arbitragem da FGV
– Precificação de ingressos a critério do clube, sem preocupações com as médias de anos anteriores
– Totalidade das cadeiras do Allianz Parque
– As receitas dos produtos, camarotes, restaurantes, patrocínios e naming rights passariam a ser integrais para o clube
– As datas de futebol não perderiam espaço para eventos, shows e etc
– Ganho de visibilidade para a Sociedade Esportiva Palmeiras
– O aluguel do campo para eventos corporativos diminuiria
– Prioridade para a melhora do gramado
Pontos Negativos:
– Além dos custos em dias de jogos, o Palmeiras arcaria com todos os custos do Allianz Parque (podendo chegar a ter prejuízo)
– Manutenção do equipamento (que está a cargo da WTORRE pelos próximos 30 anos)
– A disputa interna do clube poderia influenciar as decisões
– Gerenciamento da Arena Multiuso mais moderna da América Latina (levando em conta que o Palmeiras tinha dificuldades na manutenção do Palestra Itália, vide a deterioração das arquibancadas)
Qual a conclusão do Mídia Palmeirense?
Certamente em termos financeiros, o clube teria uma receita muito maior. Se formos contar as projeções de lucros dos próximos 30 anos, do equipamento no geral, a receita dobraria (somando o que WTORRE + Palmeiras receberão com a parceria). Mas são importantes os custos da manutenção do Estádio e a falta de know how de administração da Arena. Em caso de prejuízo, o Palmeiras arcaria com a situação, diferentemente do que acontece hoje.
E aí torcedor palmeirense, o que você acha desse assunto?
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