Enfim, líderes do Brasileirão. Com uma atuação de respeito no último jogo, mantemos nossa invencibilidade de cinco jogos.
Ian Lahor Amato (Bola Parada)
Nós pudemos ver um time bem ofensivo, e não é por menos que somos o maior ataque do campeonato, com 19 gols em 9 jogos, média de 2,1 gols por jogo.
Um fator primordial para esse desempenho tem nome, sobrenome e apelido: Alexi Stival, o Cuca. O gol de Jean de falta teve um “dedo” do treinador, que sempre treina jogadas de bola parada, ensaiadas na Academia de Futebol.
O Palmeiras do ano passado e começo desse ano mudou muito, e podemos levantar alguns fatores para explicar mudanças:
O time marca desde o ataque: A posição dos atacantes é de extrema importância, e dependendo do adversário, mescla jogadores no meio campo para conter as investidas do adversário, em especial, os laterais.
Time bem rápido e com grande posse de bola: Podemos perceber que o time do Palmeiras tem como características a rapidez e a qualidade nos passes, deixando de lado os “chutões” na época do Marcelo de Oliveira.
Elenco relativamente rodado: Depois do Paulistão, o elenco palestrino ficou mais enxuto, o que facilita o rodízio dos jogadores, mesclando jogadores da base com os mais experientes.
Ataque agressivo: Com exceção do jogo diante do Rosário Central, que o Palmeiras entrou pensando mais em se defender, quando colocou três zagueiros altos, os demais esquemas foram claramente voltados ao ataque. No jogo contra o Santa Cruz, no Allianz Parque, o Palmeiras jogou com Tchê Tchê e Moisés, ou seja, nenhum volante de marcação. Pelo menos seis jogadores do Palmeiras deram muito trabalho à defesa adversária no jogo: os atacantes Gabriel Jesus, Dudu e Róger Guedes, e os meio campistas, Tchê Tchê, Cleiton Xavier e Moisés.
Constantes mudanças no segundo tempo: Algo que Cuca tem feito constantemente e que sempre tem rendido frutos positivos para o Palmeiras. O treinador tem mostrado para a torcida que não tem time base. Já vimos jogos com atacantes de referência (Barrios ou Alecsandro), com um trio ofensivo e leve (menino Jesus, Róger Guedes e Dudu) e até mesmo com apenas um zagueiro no jogo contra o Grêmio.
Enfim, são atuações como essas que deixam os torcedores cheios de esperança por um título que não vemos a 22 anos! Força guerreiros! Esse título é nosso.
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