Apesar da larga experiência no futebol, o lateral-esquerdo Zé Roberto ainda não alcançou um feito especial em sua carreira: levantar a taça do Campeonato Brasileiro.
“Você vive isso diariamente, sonha com isso diariamente. Então, a cada jogo, fica aquela ansiedade, mas o importante é você saber trabalhar com ela para não te atrapalhar. Já vivenciei, ao longo da minha carreira, várias situações como esta. Próximo de uma conquista e saber viver um momento de ansiedade. Isso não me atrapalha, pelo contrário, me motiva a cada jogo. Eu não vejo a hora de terminar o Campeonato Brasileiro e ter essa conquista, que é um título que falta em minha carreira”, declarou.
E o palestrino vê o clássico contra o Santos, no sábado (29), às 19h30, na Vila Belmiro, como a primeira “decisão” das seis partidas que restam no Nacional.
“Esse jogo torna-se uma final. Uma vitória para nós acaba tirando o Santos da briga, e uma vitória para o Santos acaba colocando-os na briga pelo campeonato. Como o Palmeiras é time grande, sempre jogará para ganhar, tanto em casa quanto fora. Sabemos que é difícil jogar na Vila, é um clássico que muitas vezes é decidido em detalhes. Temos de entrar focados do começo ao fim, é mais um passo a ser dado em busca do título. Iremos preparados”, afirmou o lateral, relembrando com carinho a sua trajetória no Verdão.
“Se conquistarmos esse título brasileiro, ficaremos marcados para o resto da nossa história e a do clube também. Se formos analisar o período em que a gente chegou ao Palmeiras e o período que vivemos hoje, são coisas totalmente distintas. Anos atrás, o Palmeiras disputou a Série B e, em 2014, lutou até o último jogo para permanecer na Série A. De 2015 até agora, tivemos uma mudança de patamar de um clube que vivia altos e baixos, mais para baixo do que para alto. Hoje, o Palmeiras conseguiu se estabelecer e está aonde sempre mereceu, brigando por títulos”, disse.
Por fim, Zé Roberto aproveitou para elogiar a maturidade do amigo Dudu, que herdou dele a tarja de capitão após decisão do técnico Cuca.
“O Cuca foi inteligente em dar a faixa de capitão para o Dudu. Não diria somente para o Dudu porque o Cuca fez um rodízio de capitães no time. Ele quis identificar líderes que poderiam ser capitães e, ao mesmo tempo, ter a responsabilidade de conduzir o time dentro de campo, e isso traz uma responsabilidade fora de campo também. Eu vejo de uma forma positiva porque, da forma como ele fez com Dudu, tornou o Dudu muito diferente daquele que jogou comigo no Grêmio. Ele está mais maduro, motivado e mais líder. Trouxe um crescimento para a carreira dele e para o grupo também. Ele crescendo, com certeza cresce o grupo também”, finalizou o camisa 11.