O volante falou sobre a troca de treinador, continuidade no campeonato e o estilo do Alberto Valentim que foi comparado ao Napoli
Bruno Henrique fala sobre as mudanças:
“Quando cheguei, o Cuca tinha me dado uma boa sequência. Cinco ou seis jogos atrás, tinha feito algumas mudanças, fui para o banco, mas sempre respeitando as decisões dele. Nunca deixei de trabalhar e fazer meu melhor, procurando meu espaço novamente. Sabia que tem uma carga grande de jogos, uma hora iria aparecer a oportunidade de novo. Contra o Bahia, tive a oportunidade de jogar. Agora, com o Valentim também. Estou feliz, agora é só trabalhar forte e dar sequência.”
Ainda dá para chegar na liderança, Bruno?
“Estamos pensando jogo a jogo, tem bastante coisa para acontecer. Nosso jogo é a Ponte, na quinta-feira. Lá no final vamos ver o que vai acontecer. Vamos terminar o ano da melhor forma possível.”
Algum cálculo de pontuação?
“Não tem motivo, não podemos pensar nos outros sem fazer o nosso. Estamos com esse foco, temos que terminar o ano bem, classificando para a Libertadores. Jogo a jogo, é isso que a gente vai fazer.”
Bruno Henrique fala sobre a mudança de treinador:
“É uma coisa que acontece bastante. Com a experiência no futebol, isso vai te deixando calejado. No futebol, você tem que trabalhar, independentemente de quem está aqui. Tem sempre que fazer seu melhor. Psicologicamente, tem que estar sempre bem. O futebol tem muitos altos e baixos. Não tem tempo para ficar em casa se lamentando. Tem sempre que trabalhar e dar resposta no próximo jogo.”
Existe isso de os jogadores se motivarem com troca de técnico, Bruno Henrique?
“Claro que quando muda o treinador, é outra filosofia, apesar de o Alberto já estar trabalhando com a gente. Cada treinador pensa de uma maneira diferente, tem sua forma de jogar. Essas coisas acontecem, sim.”
A pergunta a Bruno Henrique é sobre se os jogadores podem contribuir para a permanência de Alberto Valentim:
“Desde que ele assumiu, estamos fechados com ele. Ele tem futuro muito grande pela frente. No que pudemos ajudar nessa caminhada, vamos ajudar, sim.”
Bruno Henrique desconversa sobre Mano Menezes:
“Não dá para responder, porque é coisa de diretoria. É grande treinador, tive a oportunidade de trabalhar com ele. Mas temos que focar aqui.”
Alberto Valentim já disse que se inspira no Napoli. Vocês já conversaram sobre isso? (o volante atuou pelo Palermo na temporada passada)
“A gente nem teve tanto tempo para conversar, muita coisa aconteceu rápido. É claro que pelo tanto de tempo que jogou na Itália, ele com certeza leva esse estilo italiano tático. Teve uma vez numa viagem que ele comentou do Napoli, ele acompanha bastante, que tem intensidade de jogo muito alta. É bem legal, bacana, um cara que pode ter um futuro promissor, bacana.”
Valentim pode ser um novo Carille, Bruno?
“Acho que pode ser um grande treinador, sim. Vem trabalhando para isso. Já trabalhou com Cuca, com grandes treinadores. Tem tudo para ser um grande treinador também.”
Agora Bruno fala sobre a Ponte Preta, rival de quinta-feira:
“Ainda mais que o campeonato vai afunilando, os jogos vão ficando cada vez mais difíceis, os times buscando seus objetivos no campeonato, vai ficando mais difícil. Quando a gente joga em casa, é normal o adversário vir mais fechado. Tivemos exemplo contra o Bahia, em que cedemos o empate. Já conversamos isso, para servir de lição, que não aconteça mais. Vai ser um jogo muito duro, difícil. Temos que tentar o gol o mais rápido possível e segurar os três pontos, sem dar brecha lá atrás.”
Fala, Bruno Henrique:
“Ele tem procurado aproximar mais as linhas. Tivemos pouco tempo. Ele quer compactar um pouco mais as linhas. O Napoli e outros times jogam assim. É um exemplo bom esse.”