Aos 26 minutos do 2º tempo da final da Copa do Brasil contra o Santos, Marcelo Oliveira colocou Taylor no lugar de João Pedro. Dias depois do duelo, do título e da comemoração, a ficha ainda não caiu
O jovem jogador, que tinha até então duas partidas pelo profissional, foi bem na marcação, não deixou os rápidos adversários dominarem o seu lado e apareceu até ofensivamente.
“Se alguém me falasse no começo do ano que minha temporada acabaria assim, eu não acreditaria, diria que a pessoa estava louca. Eu estava com um pé fora do Palmeiras, meu contrato ia acabar no meio do ano e eu não acreditava mais. As coisas aconteceram muito rápido e ainda nem caiu a ficha”, afirmou o atleta.
Taylor era atacante na base. Em 2015, os profissionais alviverdes viram potencial nele como lateral-direito e a aposta deu certo.
“Os principais responsáveis por isso na minha carreira foram o João Paulo Sampaio (coordenador) e o técnico Marquinhos. Foram eles que analisaram e viram que como lateral eu teria um futuro melhor. Agradeço muitos aos dois. Se não fossem eles e todos os funcionários do Sub-20, eu não estaria aqui hoje”, completou.
Após a atuação na final, o camisa 42 foi titular contra o Flamengo, no Maracanã, pela última rodada do Brasileiro.
“Pressão? Pra quem jogou a final como a contra o Santos não pega nada jogar no Maraca. Estou vivendo a realização de um sonho, estar em um vestiário com Zé Roberto, Fernando Prass, entre outros é algo de outro mundo”, disse.
“Agora eu me consagro”
Ainda sobre a final, Taylor, mostrando personalidade, foi para cima da marcação rival, puxou para o meio e chutou de esquerda. A bola foi para fora, mas bem que poderia ter entrado.
“Todos os lances contra o Santos ainda estão na minha cabeça, não consegui dormir direito ainda. Aquele chute de esquerda… vinha treinando aquela jogada na base há muito tempo e estava bem calibrado. Até pensei na hora do jogo, agora eu me consagro (risos), mas não deu certo. Enfim, o importante era o título e ele veio”, finalizou.