Cuca concedeu entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira (27), nas vésperas do 1º clássico do Brasileiro, contra o São Paulo, domingo (29), às 16h, no Morumbi
“Cristaldo, Arouca e Matheus Sales têm problemas de joelho. Cleiton, dor no adutor. Egídio levou uma paulistinha e está com a coxa inchada. Se fosse hoje o jogo, nenhum deles jogaria, mas 24 horas no futebol são muita coisa. Vamos esperar até o último momento”, falou.
“O caso do Cleiton é mais complicado, dificilmente ele vai jogar. Não sou médico, mas acredito que nenhum dos dois vá jogar”, disse o treinador, citando também Egídio. “Não adianta mentir. Amanhã (sábado) no treinamento eles podem jogar, mas é uma questão muito difícil”, completou Cuca.
Assim como no duelo contra o Fluminense, o treinador reiterou o discurso dos “planos B” durante a partida para evitar o desperdício de substituições.
“Temos de ter alternativas. Um plano A, B, e até um terceiro plano. Temos Moisés também, Rafael Marques, temos boas alternativas. Vamos esperar o treino de amanhã para definir”, explicou, com base no exemplo de Dudu na função de armador numa possível ausência de Cleiton Xavier.
A respeito do São Paulo, Cuca cantou as possíveis armas do rival e elogiou o trabalho de Edgardo Bauza.
“O São Paulo tem um time leve também. Centurión, Kelvin, Rogério… O Ganso pensa muito bem o jogo, o Kardec, se não jogar o Calleri. Tem um time interessante, bons jogadores. Será um jogo bom. Lamento apenas não ter a torcida podendo fazer parte do espetáculo. É legal ter o campo cheio, dividido, como vimos muitas vezes no passado”, avaliou.
“Eles (São Paulo) têm um grande treinador, muito ganhador, mais que eu, muito experiente. O respeito existe. Me ponho no lugar dele (Bauza), indo trabalhar na Argentina, com a imprensa argentina, a língua. Ele já conheceu bastante coisa em pouco tempo, o que mostra a qualidade dele”, finalizou Cuca.